terça-feira, 11 de agosto de 2009

Prefeito limpa sua cagada com dinheiro público

O Ministério Público precisa ficar atento com as “obras” que o ficha suja prefeito de Montes Claros anda inaugurando. Faz um lambe-lambe e coloca uma placa com seu nome, sem se preocupar com a qualidade do serviço. Tudo sem nenhum planejamento e nem constrangimento.
Dias desses ele pintou uma sala e inaugurou um “gabinete odontológico”, mas o que gastou de propaganda dava para construir mais de 10 gabinetes odontológicos. A mesma coisa o prefeito fez em décadas passadas. Construiu prédio fantasma e favelas; calçou com suas pedras a cidade de cabo a rabo; construiu viadutos que carros não passam, além de ter construído um elefante branco com dinheiro público e de empresas particulares, jogando toda grana na privada. Em contra partida, o município isentou o imposto do cimento de Montes Claros.
Pois é, só que as defecadas de Tadeu vêm sendo “reconstruídas” sem nenhum questionamento. O ginásio poliesportivo Tancredo Neves, apelidado de “elefante branco”, que foi feito sem nenhuma acústica, iluminação, vestiário etc., recebeu uma bolada de dinheiro público (fala-se em R$ 1,6 milhão) para amenizar o problema, com a inserção de um time da cidade na Liga Nacional de Vôlei. Daqui a pouco é perigoso o prefeito cismar de derrubar o prédio da Prefeitura - que ele construiu no meio da rua, e construir outro prédio em algum terreno de financiadores de sua campanha milionária, já que ninguém questiona nada.
A pior Câmara de Montes Claros ao invés de fiscalizar os atos do executivo, fica é preocupada em torrar as verbas de representações em viagens pra lá e pra cá. Ou então, fica recomendando colocar banquinhos nos bancos, oferecer diploma disso e daquilo e até homenagear juízes, talvez para deixar voando livres os pombos-correio.
É preciso que o Ministério Público fique atento. Mas não basta só o Ministério Público atuar. É preciso que a Justiça seja mais ágil. Há vários anos muitos processos do caloteiro dormem um sono profundo nas barras dos tribunais. Dentre eles o caso CESU, que há décadas demanda uma solução satisfatória.

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