segunda-feira, 29 de março de 2010

Servidores da Unimontes paralisam atividades

Janaína Gonçalves - Repórter O Norte

Depois de dois anos de reuniões e assembleias, os servidores do setor administrativo e da saúde da Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros paralisaram as atividades na manhã de sexta-feira, 26.
A mobilização em prol de melhorias nas condições de trabalho e salários levou os servidores para a frente do hospital universitário Clemente de Faria.
Foto: Xu Medeiros

Enterro e teatro na manifestação de servidores
da Unimontes.

De acordo com o diretor do Sindsaúde - Sindicato dos servidores da saúde de Minas Gerais, Isael Soares, os servidores da saúde e do setor administrativo precisam ser ouvidos pela gestão da Unimontes e do governo de Minas, uma vez que a assembleia de negociação marcada para 19 de março deste ano foi cancelada e já faz mais de 10 anos que não há melhorias nestes setores.
- Hoje, um técnico de enfermagem ou administrativo recebe R$ 470. O que é previsto por lei é uma média salarial em torno de R$ 700 a R$ 800 - diz.
Ele afirma ainda que, para que o hospital funcione legalmente, 30% dos servidores devem estar na ativa.
- Hoje a unidade possui 1.453 servidores, mas 70% já aderiram à greve - afirma o diretor, que acrescenta que a Unimontes tem o menor piso salarial do estado.
Para a técnica de enfermagem Cássia Ribeiro dos Santos, a defasagem salarial é uma preocupação constante.
- Hoje não recebo nem um salário mínimo. É uma vergonha e um desrespeito com a classe e o profissional, já que o trabalho exige cuidado e dedicação com os pacientes - diz.
A auxiliar administrativa Maria das Dores de Jesus Santos, que trabalha há mais de 23 anos no setor, diz que neste período não houve melhorias.
- O abono salarial é R$ 0,24 por filho, o vale-transporte R$ 30,00 e a alimentação R$50,00. É preciso mobilizar a gestão para que tenhamos condições de trabalho digno, porque não quero ganhar muito dinheiro, mas o que tenho direito - diz.
O auxiliar administrativo José Aparecido Saraiva tem opinião semelhante.
- É importante que a classe se una para chamar a atenção do governo do estado sobre a insatisfação com a qualidade de trabalho que estamos - afirma.
De acordo com o diretor do Sindsaúde, a greve não tem previsão para acabar.
- Vamos esperar o pronunciamento do governo em favor de melhores condições de trabalho.
Em nota oficial, a direção da Unimontes afirma que acompanha a mobilização dos servidores técnicoadministrativos e, ao mesmo tempo, manifesta sua preocupação diante da paralisação das atividades, que trará prejuízos irreparáveis aos professores, servidores, alunos e à população.
As reivindicações serão encaminhadas ao governo do estado e, para tanto, a reitoria atuará mais uma vez como interlocutora.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Caso Rosalvo e Daniela: Justiça foi feita

Depois de oito anos de impunidade, Dalmar Ferraz de Melo Júnior foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado, por ter sido o mandante do assassinato do jornalista Rosalvo Bastos e sua noiva, Daniela Oliveira, com tiros e facadas, em frente à sua residência, localizada na Rua Dom Pedro II, centro de Montes Claros.

A sentença foi lida pelo juiz Maurício Leitão Linhares na madrugada desta quinta-feira

A sentença foi lida pelo juiz Maurício Leitão Linhares na madrugada desta quinta-feira

Conheça o caso

Dalmar Ferraz de Melo Júnior era acusado de mandar matar Rosalvo Teixeira Bastos (28 anos), e a noiva Daniela Costa Oliveira (24 anos) no dia 4 de maio de 2002, na rua Dom Pedro II, juntamente com seu pai Dalmar Ferraz de Melo (que faleceu há alguns meses). Durante estes oito anos, a família, amigos e a classe jornalística clamavam por justiça, depois de vários julgamentos adiados.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos foi o responsável por convencer o corpo de jurados, que unanimemente condenou Dalmar e colocar o fim neste emblemático caso. Agora, só falta a justiça colocar também atrás das grades Ricardo Athayde e seu filho Diego Athayde pelo assassinato do bailarino Igor Xavier. Outro assassinato que envergonha Montes Claros

quarta-feira, 24 de março de 2010

Falta pouco para a Unimontes ficar livre do atraso em sua direção

Falta pouco para a Unimontes ficar livre do atraso em sua direção
A parte da comunidade acadêmica representada pelos alunos não vê a hora do atual reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Paulo César de Almeida, deixar o cargo. Esse momento, que ocorrerá com a eleição para a Reitoria, é esperado como o símbolo que marcará o fim de um período de autocracia, em que a omissão às questões acadêmicas ficou evidente.
Essa fase ruim da Unimontes começou com a nomeação do ainda reitor. Na votação da comunidade acadêmica Almeida foi o último colocado da lista tríplice, mas conseguiu a indicação por fatores meramente políticos. Na ocasião, o mais votado foi o professor Itagiba de Castro. Na atual gestão, a Unimontes virou refém de interesses políticos de determinados, que usam a instituição em proveito pessoal, com a cumplicidade de Paulo César Almeida.
Contribui para a manutenção dessa situação a inexistência de representação estudantil na Unimontes. Aliás, o reitor conseguiu domesticar o movimento estudantil, que perdeu a capacidade de questionar e de lutar pelos interesses dos estudantes. Ao contrário, passou a dizer amém a todos os atos do rei(tor).
Fonte: Daqui Moc 

quarta-feira, 17 de março de 2010

Por proporção, Montes Claros é a capital mineira da Dengue

Chuvas, altas temperaturas, lotes cheios de lixo doméstico. Ambiente perfeito para o surgimento de focos para procriação do mosquito Aedes aegypti.
Este cenário pode ser observado em várias partes de Montes Claros, o que coloca a cidade na Segunda colocação do ranking das mais infestadas de Minas Gerais, com 3.953 casos, atrás apenas de Belo Horizonte, com 5.011 casos de dengue. Porém, a população da Capital é seis vezes maior que a de
Montes Claros. Os casos da doença no Estado tiveram aumento de 123% em ralação aos meses correspondentes do ano passado, prenunciando uma epidemia comparável à maior da história, que ocorreu em 1998.
Jornal de Notícias 16/03/2010

Prefeito instaura o caos na cidade

A internação de pacientes psiquiátricos voltou a causar polêmica em Montes Claros. O Prontomente, único hospital do setor no Norte de Minas, poderá fechar as portas por culpa da Prefeitura que não repassa as verbas do SUS para o hospital que está a um passo de encerrar as internações dos portadores de sofrimento mental, segundo o diretor psiquiatra Klênio Marcos Fagundes Rocha, ao Jornal de Notícias.
Fonte: Jornal de Notícias 16/3/2010

Royalties: Humberto Souto diz que autoridades do Rio fazem choradeira e ameaças‏

O deputado Humberto Souto (PPS-MG), autor, junto com o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), da emenda que distribui para todos os estados e municípios brasileiros os recursos dos royalties do petróleo extraído em alto mar, afirmou que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) está promovendo uma "choradeira" e que o país está ouvindo "chantagens de pessoas que dizem que não vão se realizar as Olimpíadas e a Copa do Mundo" por causa da mudança na distribuição dos recursos provenientes da exploração da riqueza.

"Transformaram a nossa emenda numa catástrofe, como se a esmola da emenda do governo, proposta na Casa pelo relator Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fosse a solução de meia dúzia de moedas e de patacas que se distribuíam ou se pretendiam distribuir para os municípios brasileiros", disse Humberto Souto no plenário da Câmara.

VETO - Segundo Humberto Souto, os porta-vozes do governo ameaçam com o veto presidencial argumentando que a emenda é inconstitucional. Entretanto, ressalta o deputado mineiro, "a emenda teve essa aceitação da Casa pela sua totalidade; primeiro, porque é uma emenda federativa; segundo, porque é uma emenda republicana". Humberto Souto voltou a insistir que a proposta não é de partido algum, nem de iniciativa do governo ou da oposição. "Ela não tem ideologia, tem única e exclusivamente a função de distribuir renda para os municípios".

O parlamentar ressaltou que é importante que prefeitos e governadores continuem mobilizados "porque (a distribuição dos royalties) já é uma realidade, não é mais uma emenda. A resposta aos cariocas que propõem a divisão do minério de Minas Gerais veio em tom de ironia: "Pois não, todos aqueles que se sentirem prejudicados poderão distribuir todo o minério de Minas Gerais que for retirado do mar territorial", porque os royalties do petróleo a serem distribuídos serão aqueles relativos ao combustível retirado do alto mar.

"Não estamos tirando nenhuma participação do Rio de Janeiro de petróleo retirado no território do Estado; apenas o que é de direito constitucional para todos os municípios brasileiros, do petróleo nacional que é extraído do mar territorial". A emenda, lembrou, se baseia no artigo 20 da Constituição, que estabelece que desse petróleo explorado será dada uma participação aos Estados e Municípios brasileiros, inclusive ao Distrito Federal.

sábado, 13 de março de 2010

Aumento do IPTU em Montes Claros chega a 27%

Reajuste foi provocado pela nova planta de valores e correção inflacionária

Girleno Alencar - Da Sucursal do Hoje em Dia

MONTES CLAROS – As primeiras guias do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU) 2010 começaram a chegar para os moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, com reajuste médio de 27%. O aumento foi provocado pela mudança na planta de valores dos imóveis aprovada no final do ano passado pela Câmara Municipal e pela correção da inflação.

O secretário Municipal da Fazenda em exercício, Eustáquio Freire Diniz, e o procurador fiscal do município, Antônio Eustáquio Tolentino, informaram que o aumento incidirá em, no máximo, 40% das 130 mil propriedades da cidade. Do percentual médio de reajuste de 27%, 22% são relativos ao impacto da nova planta e 5,4%, à reposição inflacionária.

A Prefeitura Municipal vai manter os 20% de desconto para os proprietários que pagarem o imposto, integralmente, à vista e até o dia 13 de abril. Os que estão com IPTU de 2009 sem quitar terá o benefício, mas com 10% de desconto. O tributo também poderá ser pago em até oito parcelas, sem desconto, com a primeira parcela vencendo no dia 13 de abril.

Um dado que preocupa a Secretaria Municipal da Fazenda é a inadimplência que chega a 52% dos contribuintes. Apesar disso, a prefeitura estima que a arrecadação cresça, passando de R$ 9,6 milhões, em 2009, para R$ 12 milhões, em 2010. Proprietários de imóveis sem área construída devem buscar as guias do imposto a partir de 15 de março, no prédio da prefeitura.

O secretário Eustáquio Freire Diniz destacou que o pagamento do IPTU é utilizado em obras, asfaltamento de ruas e reforma de escolas, por exemplo. “A arrecadação com o imposto também pode ser usada como contrapartida da prefeitura em convênios e programas em parcerias com os governos Federal e Estadual”, informou. O secretário sugeriu ao contribuinte que faça o pagamento antes da data limite para aproveitar o desconto e evitar transtornos. Em Montes Claros, existem cerca de 67 mil imóveis prediais e 55 mil imóveis territoriais.

Rio fará manifestação contra emenda Humberto Souto

Líderes políticos e a população de todo o estado do Rio de Janeiro irão se reunir na próxima quarta-feira (17/03) em uma passeata pelas ruas do centro da capital. O movimento é um protesto à aprovação, na Câmara dos Deputados, em Brasília, da emenda do deputado federal Humberto Souto (PPS-MG), em co-autoria com Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) à proposta do governo federal para um marco regulatório da exploração petrolífera na camada de pré-sal.
O governador Sérgio Cabral garantiu, durante coletiva neste sábado (13/03), que o estado não vai deixar de lutar pela justiça na distribuição dos royalties e principalmente pela democracia. Cabral anunciou que haverá ponto facultativo nas repartições públicas, a partir das 15h, na próxima quarta. Da mesma forma, disse que o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e representantes do governo capixaba estarão de braços dados na luta.
O Rio não aceita essa violência contra o seu povo. Esse estado foi o estado que liderou a campanha “O Petróleo é nosso”, liderou a campanha da redemocratização, foi o mais inquieto contra a ditadura militar. Esse estado não fica cabisbaixo e não vai aceitar essa covardia. Somos 16 milhões de habitantes, recebemos cerca de 8 milhões de visitantes por ano, um estado que recebe o Brasil inteiro de braços abertos. Vamos mostrar ao Brasil, o valor do povo, o valor da nossa indignação e do nosso compromisso da mobilização dos fluminenses - disse.
Após assistir à votação na Câmara dos Deputados, o governador classificou como “o maior massacre da história federativa do país”, o resultado de 369 votos a favor a 72 contra. A emenda ao projeto de lei trata do regime de partilha e redistribuição dos recursos obtidos com a extração do petróleo em todo o País, incluindo o da camada pré-sal. A proposta prevê que os royalties sejam divididos entre Estados e municípios - metade para cada -, seguindo, ainda, as porcentagens de divisão dos Fundos de Participações dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
A emenda prejudica a receita dos estados produtores de petróleo: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Rio, o prejuízo será de cerca de R$ 7 bilhões, sendo R$ 2 bilhões para os municípios e R$ 5 bilhões para o estado. Segundo Sérgio Cabral, a mudança vai parar o estado, que não terá mais recursos para investir em educação, saneamento, entre outras áreas que são beneficiadas pela verba proveniente dos royalties.

- Saem R$ 5 bilhões do estado e eles têm que ser repostos. Nós vamos perder mais do que tudo que o estado investiu em 2009, que foi cerca de R$ 4 bilhões. Tirou esse recurso, acaba o investimento. Acabou tudo. Não é exagero, não. O estado pára - garantiu.
O governador acredita no veto do presidente Lula, se a emenda for aprovada pelo Congresso – da Câmara ela vai agora para o Senado. No entanto, mesmo que a emenda seja proclamada, o estado irá entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal, e poderá ser anulada daqui a dois anos, quando acaba o prazo de carência dado pelo tribunal após derrubar o critério de distribuição de recursos federais para estados e municípios que regula o FPE.
Além da perda brusca de receita estadual, o Rio de Janeiro reclama da quebra do acordo firmado entre o governo federal com os estados e municípios produtores, que perderiam receita de royalties e participações especiais, mas continuariam respondendo pela maior parte da produção. E valeria apenas para os poços do pré-sal a serem leiloados, ao contrário da emenda que engloba os poços da camada de pós-sal e os do pré-sal já leiloados. Somando todo o petróleo e gás extraídos das duas camadas, o cálculo é da produção de mais de 90 bilhões de barris.

- O que eu acho incrível é que nós do estado do Rio de Janeiro, com essa nossa generosidade, nunca ficamos olhando para o vizinho. Nunca reclamamos dos outros estados, a gente nunca brigou por causa de investimentos de outros estados, sejam na imprensa ou na política. Porque não é da nossa índole, pelo contrário, somos solidários - ressaltou.
O Estado do Rio recebeu, em 2009, em royalties e participações especiais, mais de R$ 4 bilhões e pela nova lei passa a receber R$ 100 milhões. Isso acaba com o estado. No Rio, os recursos vão todos para a previdência pública e 5% são destinados ao Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), todos aplicados no meio ambiente e no saneamento básico. Municípios como Cabo Frio, que recebe R$ 350 milhões/ano, passará a receber R$ 1 milhão. Macaé, onde há todo o teatro de operações do petróleo, recebe cerca de R$ 600 milhões/ano e terá apenas R$ 2 milhões.
A manifestação do estado “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá concentração às 16h, na Candelária, e seguirá pela Avenida Rio Branco até à Cinelândia, onde haverá um ato público. Além do governador, participaram da entrevista coletiva o vice-governador, Luiz Fernando Pezão; o prefeito da capital, Eduardo Paes - representando os prefeitos dos 92 municípios de estado, também convidados -; o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani; o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous; o presidente do Tribunal de Justiça-RJ, Luiz Zveiter; o presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe; o presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e representantes das centrais sindicais.

Fonte: Site do Governo do RJ

Emenda estabelece distribuição proporcional para todos

Para o deputado federal Humberto Souto, municípios e estados brasileiros irão faturar alto com a distribuição dos royalties e participações especiais do petróleo do pré-sal. A emenda estabelece distribuição proporcional dessas riquezas para todos, de acordo com os critérios do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. A Emenda Humberto Souto produz grandes avanços em relação ao projeto já aprovado. Para se ter idéia, em Minas Gerais, municípios como Montes Claros, com índices 3.8 a 4.0 no FPM, terão os repasses relativos à parte já licitada do pré-sal (28%, por concessão) saltariam de R$ 1.857.800,00 para R$ 13.761.700,00, ou seja, quase 14 milhões de reais por ano. Belo Horizonte saltaria de R$ 10.983.100,00 para R$ 81.355.900,00 por ano.

O deputado Humberto Souto destaca que sua emenda, todos os estados e municípios ganham e o Brasil estará aproveitando os royalties e participações especiais do pré-sal e de todo o petróleo produzido na plataforma continental, mar territorial e zona econômica exclusiva para promover divisão de rendas inédita, com base em critérios do FPE e do FPM, que levam em conta a necessidade de correção das desigualdades regionais. “Desde os menores municípios, carentes de receitas para seu desenvolvimento, até as grandes capitais, todos serão contemplados com justiça”, advoga o autor da emenda.

EXPRESSIVO até PARA OS PEQUENOS - Em Minas Gerais, acrescenta Humberto Souto, municípios com índice 0,6 no FPM, “a emenda eleva a receita estimada com royalties e participações do petróleo, de R$ 192.273,00 para R$ 1.424.000,00 por ano. O pré-sal não dará apenas uma ajuda aos estados e municípios brasileiros, dará uma receita expressiva, suficiente para importantes transformações, todos os anos, sem concentração de riquezas em apenas dois ou três estados”. disse.

ELEÇÕES 2010, NA TEMPO

A Revista TEMPO começa a partir deste mês a cobertura das eleições 2010. O Norte de Minas poderá ter a oportunidade de ampliar sua bancada, sendo Montes Claros, com seus mais de 200 mil eleitores, a vedete da eleição Mineira. Mas para isso, as articulações cruzam fronteiras, cidades e regiões. Por isso, no cenário eleitoral, novos nomes despontam e serão colocados para avaliação popular.

Antônio Henrique Sapori, Ariovaldo de Melo Franco, Anderson Chaves e Tadeuzinho Martins estrearão na linha de frente da política. Outra novidade é o novo desafio do deputado estadual Ruy Muniz. Ele agora vai tentar uma vaga na Câmara Federal, junto com Jairo Ataíde, Wilson Cunha, Humberto Souto e Saraiva Felipe, só citando os representantes de Montes Claros.

Gil, Arlen, Ana Maria e Paulo Guedes não deverão ter grandes surpresas, a reeleição, num primeiro olhar, parece fácil. Isso sem contar o nome de Athos Avelino que figura como o provável majoritário em Montes Claros. A grande incógnita mesmo é a reeleição do pedetista Carlos Pimenta, que desta vez não terá o apoio de Sebastião Pimenta, que também decidiu se lançar a estadual. Um pode enfraquecer a candidatura do outro. E quem parece que vai se jogar numa aventura é o presidente da Câmara de Montes Claros, Athos Mameluque.
Confira nas bancas!!!!!!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Agentes pastorais no calço de Tadeu

Agentes de pastorais e movimentos sociais, moradores do bairro Maracanã, Santo Inácio, São Judas Tadeu e da Vila Greice, reivindicaram ontem (10/05) na Praça Beato Francisco Coll, Bairro Maracanã - em frente à Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora de Montes Claros e Beato José de Anchieta, melhoria no transporte público coletivo urbano, com faixas, cartazes e apitaço. Os manifestantes exigiam respeito, transporte coletivo de qualidade e tarifa justa.
Com um palanque improvisado debaixo de um ponto de ônibus, os manifestantes discursaram e cantaram cantos de liberdade, de fé e de vida contra, sobretudo, o projeto "Integração Temporal não Transporte Coletivo Urbano", recentemente implantado na cidade. Além do caos da "integração", a atual administração aumentou as passagens do lotação de R $ 1,90 para $ 1,55, e poderá aumentar ainda mais, para R $ 2,40.
Truculência
A Polícia Militar mais uma abusou do autoritarismo. Várias viaturas chegaram ao local com sua tropa de choques com sirenes ligadas para intimidar e dispersar os manifestantes, que responderam cantando o Hino Nacional.
Cobertura
Lamentavelmente, as emissoras InterTV e TV Geraes, os jornais de Notícias, Gazeta, Hoje em Dia, Estado de Minas e nenhuma emissora de rádio compareceram ao protesto, porque parece que estão a serviço da atual administração. Comenta-se, inclusive que existe um mensalinho na cidade e está sendo pago em dias.
Outro fato lamentável é a ausência do PT, PC do B, CUT, Sindicatos..  porque aderiram a boquinha na Prefeitura.
Com participação do jornalista João Pinto Diniz Renato

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vacinação contra Influenza A começa no Dia Internacional da Mulher

 Nesta segunda-feira, 08/03, começa a campanha de vacinação contra a Influenza A H1N1. A campanha será realizada em cinco etapas e tem como objetivo diminuir o adoecimento e a mortalidade associados à doença.
Nesta sexta-feira, a Gerência Regional de Saúde de Montes Claros (GRS-MOC) promove um intenso treinamento para profissionais que vão trabalhar na campanha. O treinamento acontece na Imunização (Rua Carlos Ferrante, 435, bairro Edgar Pereira).
Nos 53 municípios sob jurisdição da GRS-MOC a expectativa é vacinar uma população de 344.127 pessoas, sendo 20.477 crianças menores de 2 anos; 201.719 adultos entre 20 e 29 anos; 19.105 gestantes; 10.561 trabalhadores da saúde; 70.911 portadores de doenças crônicas e 21.354 idosos.
Cada etapa da vacinação, que acontece entre 8 de março e 21 de maio, terá um grupo prioritário pré-estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de forma que as pessoas sob mais risco tenham a saúde garantida, minando os focos de transmissão do vírus.
Receberão a dose da vacina, trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas e obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida, crianças de seis meses a dois anos e adultos de 20 a 39 anos. As cinco etapas da vacinação terminam antes do início do inverno no país, quando é registrado o maior número de casos de gripe.

Etapas

A primeira fase da vacinação, de 8 a 19 de março, imunizará os trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia e a população indígena.
A segunda etapa, entre 22 de março e 2 de abril, abrangerá grávidas em qualquer período de gestação, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos, que serão chamados posteriormente) e crianças de seis meses a dois anos. As crianças de 6 meses a 2 anos devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
Adultos de 20 a 29 anos são o público-alvo da terceira fase, que vai de 5 a 23 de abril. A quarta etapa, de 24 de abril a 7 de maio, coincide com a campanha anual de vacinação contra a gripe comum. Nesse período, os idosos serão imunizados para a influenza sazonal, como todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, receberão também a vacina contra a gripe pandêmica. A estratégia foi elaborada de forma que a população dessa faixa etária se dirija aos locais de vacinação apenas uma vez. Estarão disponíveis 22,3 milhões de doses de vacina contra gripe comum para imunizar 19 milhões de idosos.
A quinta e última etapa acontece no período de 10 a 21 de maio e contempla adultos de ambos os sexos, e entre de 30 a 39 anos.
Se houver alterações na situação epidemiológica e disponibilidade da vacina, outros grupos poderão ser vacinados numa quinta etapa da estratégia de imunização.

Fonte: Jerúsia Arruda - Assessoria de Comunicação Social da Gerência Regional de Saúde de Montes Claros - Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais