
Segundo o caloteiro prefeito de Montes Claros, não se aprova na câmara municipal qualquer projeto de lei, qualquer requerimento que desagrade aos que mandam hoje no paço municipal. E, ao contrário, aprova-se tudo, sem pestanejar, num piscar de olhos, sem estudos, sem aprofundamento, em uma palavra: vota-se de olhos fechados, assumindo até os erros que venham do executivo. Não existe a menor preocupação nem ao menos em ajudar, melhorando a redação por exemplo, consertando um erro grosseiro por exemplo, porque alterar qualquer projeto de lei que venha do executivo irá desagradar ao chefe. Quando vê esse descalabro, o cidadão comum chega a pensar que, dessa maneira, é totalmente desnecessária uma Câmara Municipal? Pra que, vereador? – pensa o cidadão – ao ver que a câmara municipal é, em maioria, um poder sem força, é uma bancada do amém... O resultado prático dessa cumplicidade absoluta entre a maioria da câmara municipal e o executivo é que ela só aborda os assuntos banais, promove a entrega de títulos de cidadania às enxurradas e fica só nisto. Me contaram que dia desses, em uma só reunião, os senhores vereadores aprovaram três projetos, todos muito importantes: um, criando o Dia Municipal do Cruzeiro, outro o dia do Atlético e, para não cometer injustiça, também o dia municipal do América... Em compensação, na última quinta-feira, quando a câmara realizou uma reunião para debater sobre remédios, não compareceu ninguém, nem o prefeito compareceu e nem mandou representante. Os grandes assuntos da cidade, infelizmente, já não passam mais pelo Poder Legislativo. E, se a gente for depender da Câmara Municipal e da maioria dos vereadores, ihhhh... É palavra de Tadeu ...
É um milagre. Nenhum puxa-saco de Alfredo apareceu por aqui pra falar bobagem.
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