A novela entre o ministério público e o setor de transporte coletivo urbano de Montes Claros tem mais um capítulo. Em nota oficial distribuída ontem à tarde, terça-feira, à população, o promotor de justiça Felipe Caíres comunica em detalhes a sentença datada do dia 07 de abril de 2010, de autoria da juíza Rosana Silqueira Paixão, que determinou em 23 laudas o imediato retorno da tarifa de transporte coletivo ao valor de R$ 1,55, permanecendo neste patamar até que as concessionárias comprovem a substituição de todos os ônibus com mais de 08 (oito) anos de fabricação e que deverão estar efetivamente sendo utilizados pelo sistema de transporte coletivo.
XU MEDEIROS
Ainda segundo a sentença, as empresas devolverão a diferença do valor excedente a R$ 1,55 - preço da tarifa antes do aumento -, devendo o pagamento se dar em forma de compensação, ou seja, com o abatimento no valor da tarifa cobrada dos usuários na mesma proporção do aumento e por igual período de tempo ao que foi devido e efetivamente cobrado. Isto faria com que a tarifa fosse reduzida para algo em torno de R$ 1,20.
A direção da ATCMC- Associação do transporte coletivo urbano de Montes Claros, procurada pela reportagem do O NORTE, afirmou que não poderia opinar a respeito, pois ainda não havia sido comunicada oficialmente pela justiça. Mas antecipou que deve ter um erro de interpretação, pois as empresas compraram vinte novos ônibus, que substituíram os com mais de oito anos de uso.
- Se realmente ocorrer essa decisão judicial, vamos à falência literalmente, pois investimos mais de 12 milhões de reais, estamos endividados junto ao sistema bancário e, o pior, dos 2 milhões de passageiros previstos para serem transportados com a implantação do novo sistema, esse número caiu para menos de 1 milhão e 500 mil passageiros. Em menos de 60 dias entraríamos num caos total - disse um dos empresários do setor.
Todo mundo sabia que o aumento do ônibus era ilegal, principalmente porque o transporte, como as outras coisas dessa administração viraram a casa da mãe joana. Agora, quem vai devolver o que eu paguei a mais? Alguém teve alguma vantagem pra conceder esse aumento? As coisas precisam ser apuradas.
ResponderExcluirMediante a informaçao passada a populaçao acredito que ha um engano,pois ja estao em circulaçao 20 novos onibus,esse custo operacional para estas empresas é altissimo, sendo que a prefeitura é quem gerencia o transporte coletivo, caso essa informaçao da diminuiçao da tarifa se concretize, realmente as empresas fecharão as portas, ficando mais de 1.000 funcionarios desempregados.A população deveria participar mais dos demostrativos dos custos operacionais para entender melhor esse processo.
ResponderExcluirO anonimo acima está equivocado, se as duas empresas quebrarem, o que eu acho muito dificil, já ganharam muito dinheiro fácil, surgirão novas empresas que gerarão os mesmos 1000 empregos. Até agora a Juíza e o promotor foram porretas, peitaram Tadeu, que achou ser dono de Montes Claros.
ResponderExcluirnão ´so o transporte publico como o transito tambem virou uma bagunça. Veja so a prefeitura ganhou no ano 2010 R$ 3.500,000,00 com multas no ano, mais não tem nehuma infra estrutura, não tem faixas sinalização descente , semaforos , apenas guardas multando em beneficio de poucos como grandes nomes que abitam na folha de pagamento da prefeitura: exemplo senhor elias siuufe , wilsom cunha , e outros mais se sabe.. Ate quando vamos ter que esperar para que nosso promotor verifique os contratos flaudulentos do lixo e outros mais que favoressem a esse time .
ResponderExcluirObras do Pac em Montes Claros – Ah se Dilma fica sabendo
ResponderExcluirAfinal, por que é mesmo que as chamadas obras do PAC, tão calorosamente anunciadas pela administração Tadeu, não saem do papel? Ou melhor, dizendo, não são sequer licitadas? Vou dar uma pista: Perguntem ao Amaral, ao José Henrique e ao Alexandre.
O primeiro,dispensa maiores apresentações: peça fundamental na eleição do prefeito, fez de um tudo: Arrecadou recursos, assumiu compromissos futuros (com respaldo do candidato Tadeu) articulou apoios de toda a ordem e, ainda, pagou (o que tinha que ser pago)
Virou uma lenda: Amaral, mil e uma utilidades, brigou ou foi brigado com a família do Tadeu (sogra) e se mandou, voltou para as suas atividades em BH e Brasília. Voltou mas ficou. Quer dizer, sabe-se que ainda exerce grande influencia em vários níveis da administração, graças ao imenso arsenal de informações altamente sigilosas (comprometedoras?) que possui. Articulado, se nega a aparecer na prefeitura, mas a distancia mantém seu poderio. Seria assim o ZÉ do Tadeu (se é que me entendem).
Quanto aos outros dois, José Henrique e Alexandre, o primeiro é lobista conhecido em Brasília, negociando facilidades para liberação de recursos no Ministério das Cidades (leia-se PAC). Dizem, andou apertado, em recente investigação da PF naquele ministério. Conversa com o prefeito Tadeu no mínimo 3 vezes por semana e recentemente esteve em MOC, onde, inclusive circulou em veiculo oficial da Prefeitura (talvez por curiosidade houve quem se preocupou em fotografar seus embarques , deslocamentos e desembarques em escritórios de empresários em Montes Claros, o que vai virar munição eleitoral, evidentemente).
Quanto ao Alexandre, é figurinha carimbada. Detém contrato nebuloso com a prefeitura (atenção MP) e é o responsável (La dentro todo mundo sabe disto) pela elaboração e acompanhamento dos projetos do PAC de Montes Claros, junto ao ministério das cidades e a caixa econômica federal, (com que representatividade não se sabe). Seria responsável operacional, também, pela elaboração do edital (ou dos editais) das obras, visando oferecer vantagens competitivas a uma empresa de Montes Claros e outra de Belo Horizonte, comprometidas com a atual administração, uma delas, inclusive, atuando no segmento motociclistico de MOC, mais recentemente. Este é o Alexandre “O Grande”. Portanto, se alguém quiser mesmo saber das obras do PAC em MOC, perguntem ao Sergio, ao Jose Henrique e ao Alexandre. DEPOIS, CONFIRMEM COM O TADEU !!!!!!!
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