Durante a paralisação da Unimontes, foi realizada passeata do H.U. (Hospital Universitário) ao campus da Unimontes. Com o apoio de carro de som e de um caixão representando as condições precárias de trabalho, os servidores do campus e do H.U. realizaram a passeata dialogando com o povo montes-clarense e apresentando diversas denúncias contra Aécio Neves e Augusto Anastasia, seu pretenso sucessor. Além da presença dos dirigentes sindicais de Montes Claros, também estava um membro da diretoria executiva do Sind-Saúde, Renato Barros. Denúncias como sucateamento do SUS e da Universidade, repressão policial, criminalização dos movimentos sociais, uso da máquina pública para fins próprios, ditadura burguesa e as mentiras da reitoria que enganava os servidores dizendo que estava fazendo negociações junto ao governo, foram realizadas. Denunciaram, também, os milhões investidos em propaganda enganosa do governo e a omissão da grande mídia que está comprada e não divulga os protestos, as mazelas do governo ditatorial de Aécio e a realidade de Minas Gerais.
A indignação dos servidores foram recebidas pelo povo sob forma de aprovação e aplausos. Após a passeata, os servidores acamparam em frente à reitoria exigindo a presença do reitor. No entanto, quem os recebeu foi o reitor em exercício João Canela e alguns diretores. Porém, como já era previsto, não houve avanço.Às 19h, foi realizada Assembleia Geral para definir os rumos da paralisação. Foi, portanto, deliberado que o Estado de Greve permanece e a reorganização para a greve está sendo reforçada; foi encaminhada nova paralisação no dia 24 deste mês durante uma reunião com o reitor Paulo César e direções do campus e hospital. Nessa reunião sairá uma agenda com a Secretaria de Estado, Planejamento e Gestão (Seplag) para negociações. Haverá uma nova assembleia no dia 23 deste mês para demais encaminhamentos. Fonte: Blog Assembléia Popular
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